sábado, 28 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Carta aos Filipenses
Filipenses
Esta é uma das cartas mais pessoais do
apóstolo Paulo. Basta que observemos a freqüência da construção verbal da
primeira pessoa do singular. O apóstolo escrevia a um grupo de amigos aos quais
amava profundamente. Esta carta não se presta com facilidade a um esboço
sistemático. Nela destaca-se com caracteres nítidos a solicitude de Paulo por
estes crentes. Escreve-lhes, não tanto como o apóstolo fundador da igreja em
Filipos, mas como seu pai em Cristo. Observa-se a diferença na saudação: não
diz aqui "Paulo, apóstolo...", sua introdução costumeira; diz, antes.
"Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo...".
A nota dominante desta breve epístola
é a alegria. E esta nota se faz mais notável ainda se levarmos em conta o fato
de que Paulo a escrevia da prisão. As circunstâncias imediatas que rodeiam o
crente não devem constituir-se em fatores que determinem sua atitude com
respeito à vida em geral.
As notas gêmeas de humildade e
solicitude pelos outros também são muito evidentes. Em vista do que Cristo
realizou, não há lugar para a soberba no coração do filho de Deus. Em virtude
do profundo exemplo lançado por Cristo, seus seguidores jamais devem adotar
conduta egoísta.
Esta carta contém muito pouca teologia
no sentido habitual que se dá a este termo. Contudo, uma exceção digna de nota
é a grande passagem sobre a humilhação e exaltação de Cristo (2:5-11).
Igualmente, a carta proporciona pouquíssimas instruções sobre ética. A carta
contém advertências diretas e breves acerca dos que haviam causado ao apóstolo
tantas dificuldades em outros lugares (3:2), porém não se refuta o erro
teológico, nem se censuram com vigor as faltas dentro da igreja.
Autor:
Presentemente, a opinião quase
universalmente aceita é a de que Paulo foi quem escreveu esta epístola. Foi
escrita da prisão, porém não se menciona o lugar onde estava dita prisão. Três
localidades têm sido sugeridas: Roma, Cesaréia e Éfeso. Tradicionalmente,
acredita-se que foi em Roma que o apóstolo a escreveu. Se situarmos a escritura
desta carta próxima do encarceramento do apóstolo, a data seria por volta do
ano 62 d.C.
sábado, 21 de abril de 2012
APÓS O ARREBATAMENTO DA IGREJA
A presença da Igreja na Terra e a consequente ação do Espírito Santo têm
impedido, nos dias de hoje, a plena manifestação do Anticristo (2 Ts 2.6-7).
Todavia, após o arrebatamento da Igreja, e diminuída a influência do Espírito -
tudo de conformidade com o plano de Deus -, a raça humana descerá a um nível de
depravação jamais visto: desprezo aos valores éticos e morais; violência sem
limites; liberdade e perversão sexual; ocultismo; falta de amor. Ademais, o
desaparecimento repentino de milhões de crentes, em face do arrebatamento,
causará grande perplexidade e temor. Haverá uma desorganização geral em todos
os níveis da atividade humana, além de gigantescos desastres e muitas mortes. Exemplos:
muitas aeronaves ficarão sem comando porque seus comandantes foram arrebatados
em pleno voo; muitos acidentes aéreos, porque os controladores de voo
desaparecerão; engarrafamentos, batidas e mortes nas estradas e nos grandes
centros urbanos, porque muitos veículos ficarão repentinamente desgovernados;
milhares de empresas comerciais e industriais, pequenas e grandes lojas ficarão
com um número reduzido de empregados; grande desfalque também de servidores nas
repartições públicas; os serviços públicos, tais como bombeiros, limpeza e
comunicações serão afetados. Por outro lado, inúmeros imóveis residenciais,
igrejas e lojas ficarão abandonados; presos fugirão dos presídios e os saques
se multiplicarão. Os governantes não terão meios de colocar as coisas em ordem.
Ninguém será capaz de explicar a causa do repentino desaparecimento de parentes
e amigos. Caos total. Convulsão social. É nesse contexto que surgirá um homem
muito inteligente, com respostas inteligentes e prometendo soluções práticas
para todos os problemas. Esse homem é o Anticristo. Convém dizer que a iniquidade
vem crescendo assustadoramente em todo o mundo. A imaginação do homem é pródiga
em descobrir novas fórmulas de se tornar mais indigno, mais impuro, e assim o
afastamento de Deus, se torna mais acentuado. Não duvide desta realidade, estamos cada dia nos aproximando deste momento.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Comentario sobre o evangelho de João
O evangelho
de João
O quarto
evangelho declara, de forma inequívoca, a finalidade do livro: "Jesus...
operou também... muitos outros sinais... Estes, porém, foram escritos para que
creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida
em seu nome" (29:30, 31).
Desde o prólogo
(1:1-18) com sua frase culminante, "e vimos a sua glória"(vers. 14),
até à confissão de Tomé, no final, "Senhor meu, e Deus meu!" (20:28),
o leitor sente-se impulsionado constantemente a pôr-se de joelhos. O Senhor
Jesus destaca-se como algo mais que mero homem; em realidade, mais ainda que um
enviado sobrenatural ou representante da Deidade. Ele é o verdadeiro Deus que
veio em carne.
Todavia, o povo
hebreu, que esperava seu futuro redentor, necessitava de provas das afirmativas
de Jesus de que ele era o Messias prometido do Antigo Testamento. João
apresenta essas verificações. Milagres e discursos escolhidos de um período de
vinte dias no ministério público de Jesus, ministério que durou três anos,
confirmam-no dramaticamente como o Cristo, o Filho de Deus. Oito sinais ou
maravilhas revelam não só o seu poder, mas atestam sua glória como Portador
divino da graça redentora. Jesus é o grande "Eu sou", a única esperança
de uma raça que de outra sorte não teria esperança alguma. A água transforma-se
em vinho; os mercadores e os animais destinados aos sacrifícios são expulsos do
templo; o filho do nobre é curado à distância; o paralítico recebe cura no dia
de descanso; a multiplicação dos pães; Jesus anda sobre o mar; o cego de
nascença recebe a vista; Lázaro é ressuscitado. Estes milagres revelam quem é
Jesus Cristo e o que faz. Progressivamente, João apresenta-o como Fonte da nova
vida, a Água da vida e o Pão da vida. Por fim, seus próprios inimigos
retrocederam e caíram por terra ante o "Eu sou", que se entrega
voluntariamente para sofrer na cruz (18:5, 6).
Procurando
resgatar o homem do pecado e do juízo, e restaurá-lo à comunhão divina e santa,
o Logos eterno faz deste mundo sua residência transitória (1:14). Em virtude de
sua graça, o homem caído está capacitado para residir em Deus (14:20) e,
finalmente, nas mansões eternas (14:2, 3). Em sua própria pessoa Jesus cumpre o
significado das profecias e festas do Antigo Testamento. Por fim, triunfa sobre
a própria morte e o túmulo, e deixa a seus seguidores um legado extraordinário
para que levem avante esta missão de misericórdia, única na história.
Deslocando-se de
uma eternidade para outra, o quarto evangelho vincula o destino de judeus e
gentios como parte da criação toda à resurreição do Logos encarnado e
crucificado.
Autor:
Muito embora o
quarto evangelho não mencione de modo definitivo seu autor, não resta dúvida de
que foi João, o amado, quem o escreveu. Somente uma testemunha ocular, do
círculo íntimo dos seguidores do Senhor Jesus Cristo (compare 12:16; 13:29)
poderia proporcionar-nos determinados pormenores do livro. Além disso, o relato
especial e às vezes indireto da participação de João confirmaria sua paternidade
literária (1:37-40; 19:26; 20:2, 4, 8; 21:20, 23, 24). Exegetas conservadores
colocam sua data depois que foram escritos os outros evangelhos, portanto,
entre o ano 69 da nossa era (antes da queda de Jerusalém) e o ano 90.
-
Carl F. H. Henry
Doutor em Filosofia
e Letras
quinta-feira, 19 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
IMPORTANTE
IMPORTANTE:
As Cartas Paulinas apresentam a Teologia para a Igreja. A essência do que Deus
tem para a Igreja está nas Cartas. O crente deve se guiar pelas Cartas Paulinas
e não pelas regras e leis do Antigo Testamento. Elas foram escritas para
orientar, instruir e exortar os crentes a viverem uma vida cristã plena,
frutífera, operosa, abundante, VITORIOSA. Leia as Cartas! Medite!!!
domingo, 1 de abril de 2012
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